Comunidade TOC

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Fóruns de discussão de assuntos profissionais dos Técnicos Oficiais de Contas

quinta-feira, 28 de maio de 2009

O homem desceu na estação do metro de Washington DC vestindo jeans,
camisa e boné, encostou-se próximo da entrada, tirou o violino da
caixa e começou a tocar com entusiasmo para a multidão que por
ali passava, na hora de ponta matinal.
Durante os 45 minutos que tocou, foi praticamente ignorado pelos
passantes.
Ninguém sabia, mas o músico era Joshua Bell, um dos maiores
violinistas do mundo, executando peças musicais consagradas num
instrumento raríssimo, um Stradivarius de 1713, estimado em mais de 3
milhões de dólares.
Alguns dias antes Bell tinha tocado no Symphony Hall de Boston, onde
os melhores lugares custam 100 dólares.
A experiência, gravada em vídeo, mostra homens e mulheres de andar
ligeiro, copo de café na mão, telemóvel no ouvido, indiferentes ao som
do violino. A iniciativa realizada pelo jornal The Washington Post era
a de lançar um debate sobre valor, contexto e arte.

Será que apenas damos valor às coisas, nomeadamente à arte, quando
contextualizadas?

Bell era uma obra de arte sem moldura. Um artefacto de luxo sem
etiqueta. Somente uma mulher o reconheceu...

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