um risco oblíquo
em tua mão
e era o destino
a mesma mão das carícias
dos castigos
do amanho da terra resnascida
a tua mão esse laço de vida
a suave ordenhadora do leite
e da fabricação do mel
a mesma por onde passavam
os nascidos e afagavam os olhos dos moribundos
a tua mão
esta noite tocou-me
de tão longe
de
Todas as Margens - 2003
MANUEL MONTEIRO poeta transmontano de Vila Real
1 comentário:
Um abraço António
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