Comunidade TOC

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Fóruns de discussão de assuntos profissionais dos Técnicos Oficiais de Contas

segunda-feira, 10 de junho de 2019

BALANÇO DE UM ANO DE ACTIVIDADE (Em nome da verdade)



Na sequência de vicissitudes que só aos próprios dizem respeito, há um ano atrás, alguns membros do Observatório Cívico dos Contabilistas decidiram prosseguir, ora a título individual, ora em grupo, algumas iniciativas e actividades em favor dos ideais que sempre defenderam para a profissão de contabilista certificado.
Como facilmente se pode comprovar, fizeram-no sempre em nome pessoal ou num grupo mais restrito de 5 elementos que, pontualmente, se associaram em defesa desses princípios e actividades, sem nunca terem evocado perante terceiros qualquer outra representação que não fosse a dos próprios. Se algumas entidades, nomeadamente grupos ou comissões parlamentares, associaram esses contributos ao Observatório, o que nos parece entendível em função da ligação desses contabilistas certificados ao Observatório, tal não foi da responsabilidade dos signatários, os quais, contrariamente a algumas dúvidas e afirmações que tentam dizer o contrário, sempre pautaram a sua actuação por rigorosos princípios de lealdade, idoneidade e participação social, utilizando meios próprios e sempre sublinhando que a sua participação era a título pessoal e nunca em representação do Observatório.
Logo em Julho de 2018, perante a parca informação sobre o Justo Impedimento, optou-se para refazer uma velha proposta, desta feita a ser introduzida em sede de LGT e alargando-a ao sujeito passivo de IRS, nas situações em que este não tem, por obrigação ou opção, contabilista certificado.
A primeira apresentação fez-se em Setembro de 2018, numa audiência solicitada ao Bloco de Esquerda, na qual foram também apresentadas propostas e elencada uma série de problemas em sede do Código Contributivo, em que o deputado José Soeiro tinha tido um papel fundamental.
Nessa audiência de Setembro, solicitada por António Domingues Rebelo, Euclides Carreira, Eduardo Barros, Vitor Cunha e Joaquim Antunes, chegou a ser convidado um sexto elemento, o qual, anuindo ao convite, acabou por não estar presente na reunião realizada na delegação do Porto do BE, por razões a que somos alheios, tal como nunca pôde ser posto ao corrente de forma presencial, como a situação se impunha, apesar de alguma insistência.
Deste trabalho resultaram audiências com os grupos parlamentares do CDS, PSD, PE e PCP, que foram solicitadas por esses referidos colegas e exclusivamente em seu nome, bem como uma audição na comissão de Orçamento e Finanças em 31de Outubro, solicitada através do e-mail do António Domingues Rebelo.
Ainda em Outubro, foram produzidas propostas sobre os regulamentos da Ordem, que vieram a ser votados a 15 de Dezembro numa assembleia representativa que se realizou no Porto.
A ausência de divulgação pública dessas propostas deve-se, em exclusivo, à Ordem, uma vez que foram apresentadas e entregues em mão no Porto, estando presentes dois dos subscritores, e só depois enviadas para os e-mails da Ordem. Documentos também assinados pelos cinco elementos e exclusivamente em seu nome. Aliás, refira-se que, perante uma afirmação proferida pela bastonária da Ordem nessa sessão, em que associava os dois colegas presentes (António Domingues e Joaquim Antunes) como representantes do Observatório, tal como as propostas então entregues e defendidas por estes, foi publicamente esclarecido que esses dois colegas estavam ali em nome pessoal e que as propostas entregues não eram do Observatório, mas sim de um grupo de contabilistas que as elaboraram e assinaram.
Pelo meio, ficaram intervenções sobre as alterações na mesa da assembleia representativa, amplamente divulgadas, naturalmente em nome dos seus signatários, ou seja, sem nunca se ter referido o nome do Observatório.
Finalmente, em sede de taxonomias, foi elaborado um documento bastante divulgado, enviado para diversas entidades e colegas por e-mail pelos mesmos cinco elementos, devidamente identificados, e exclusivamente em seu nome e, como é natural, sem qualquer referência ao Observatório.
Na sequência do envio desse documento, foram solicitadas diversas audiências e uma audição (conjunta) com o PSD, PCP (duas audiências cada), contactos informais com o CDS, BE, Confederação do Comércio e Governo, através do Ministro-Adjunto e da Economia (a nível de chefe de gabinete).
Todos estes contactos foram feitos através do e-mail do António Domingues Rebelo e todos os textos foram apresentados em nome dos cinco contabilistas. Estes documentos podem ser vistos nas seguintes ligações do Parlamento:
Foi um ano de esforço, dedicação, empenho, de trabalho em prol do prestígio da profissão, sempre com propostas concretas, trabalhando para um necessário e urgente pensamento crítico nas diversas áreas da profissão, sem qualquer obrigação de respeitar qualquer outro compromisso (que respeitamos) que não seja a profissão, como pessoas de pensamento livre que somos e continuaremos a ser.
Lamentamos que haja quem ponha em causa este nosso trabalho, invocando razões irrelevantes e factos não verdadeiros
TODOS podem contar com o nosso trabalho, desde que não nos queiram cercear a liberdade de acção e pensamento.
Demos o nosso melhor, gratuitamente e de cabeça erguida, pelo que continuaremos iguais a nós próprios, sem complexos, sem querer receber qualquer recompensa que não seja contribuir, de forma proactiva, para a melhoria da profissão e das condições em que é exercida.
Obrigado a quem se deu ao trabalho de acompanhar os nossos contributos, críticas e propostas e ler este balanço.
10 de Junho de 2019
CONTABILISTAS CERTIFICADOS
António Domingues Rebelo
Eduardo Barros
Euclides Carreira
Joaquim Antunes
Vitor Cunha


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