Comunidade TOC

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Fóruns de discussão de assuntos profissionais dos Técnicos Oficiais de Contas

sexta-feira, 10 de maio de 2019

JUSTO IMPEDIMENTO


DO "BOTA-ABAIXO"....

Apesar de sabermos por várias fontes, que a Ordem fez o que neste artigo se assume, não comentamos pelo “imposição” do recato e do bom senso. Porém ao ser “assumido”, da forma que foi, ou seja, da violação consciente das normas es
tatutárias, com está no artigo 40º, que reserva à assembleia representativa a competência para apreciar e votar, as propostas de alteração ao estatuto, apresentadas pelo Conselho Directivo, quebramos o silêncio, mesmo sabendo que a 12 de Fevereiro (e está gravado) igualmente se assumiu a “negociação”, embora de forma tímida.
Ora, ninguém pode de boa-fé, aceitar que a violação estatutária, foi feita por boa-fé, só porque foram os “nossos” a fazer, e criticar os vindouros, que não sendo dos “nossos”, se o fizerem, é na certa por má-fé.
A discussão pública, teria permitido sanar as graves omissões que esta proposta contém (a seu tempo trataremos do assunto), bem como teria permitido evitar o subjectivismo que nunca defendemos.
Naturalmente levantar o assunto, pode prejudicar a sua aprovação, mas há que ter consciência, que sempre defendemos que, o nojo se aplica-se exclusivamente à linha recta, e a doença súbita que implica-se internamento hospitalar.
Porque se enveredou pelo “bota-abaixo” do trabalho que já se fazia há uma década, resolveu-se apresentar um leque alargado, como a união de facto – tenho o maior respeito e carinho por quem toma esta decisão, não conscientemente não posso, nem devo, aceitar a sua inclusão – ou a linha colateral, ou o mero atestado médico do centro de saúde.
Porquê? Porque a inclusão de factores subjectivos vai implicar a leituras restritivas do “direito circulatório”, que conhecemos de ginjeira, como o recentemente foi feito para o PEC.

Fez-se “flores”, daí o tom da articulista, ignorando-se tudo o que tinha sido feito para trás, com o intuito de apresentar “mais serviço” que os outros.
Sim, ainda em outubro, ouvimos na primeira pessoa, muitas das “incertezas” vindas de “dentro” do poder, pelo que não foi por iniciativa do “poder” que se foi mais longe, ou se foi, tem como objectivo, seguir a via de leituras restritivas do que ficar plasmada na Lei.
Agora a dúvida fica. Existindo 3 eleitos na AR, com um passado nesta matéria, foi a sua opinião ouvida, ou nem sequer foram tidos e achados na matéria?

Se foram, estiveram de acordo com o “bota-abaixo” do trabalho passado onde eles se incluíram, ou foram pomposamente ignorados, numa versão do “faço-de-conta-que-vos-ouço-mas-não-ligo-patavina-ao-que-dizem-porque-eu-sou-a-luz” e neste caso os prezados colegas aceitaram pacificamente o “bota-abaixo” que foi feito, por respeito à norma “leninista” do “centralismo democrático” do que o “comité central” decide, ou se preferirem da submissão das estruturas inferiores às superiores como está estruturada a Igreja católica – onde pensam que Lenine foi “beber” o centralismo democrático? – embora se admita que possam ter mudado de opinião, facto que aceitamos, que remédio, estão no seu direito. Mas prestariam um elevado serviço à profissão, se tivessem a amabilidade de se explicar, para que todos possam perceber a sua “decisão”, incluindo as omissões graves da proposta.

Como muito bem o Euclides referiu, bem sabemos que não temos o Justo Impedimento há mais tempo, pela obstrução feita em 2008 e seguintes e pela mistura de férias com justo impedimento, feita em 2015 e que deu no que deu.
Quanto ao estereótipo de que era o “outro senhor” que mandava e ninguém se podia opor, não pega, porque para além de se desconhecer opiniões contrárias antes, ao “outro senhor”, sabemos que como assessores muito mais podia ter sido feito e não foi.

Agora, fazer de conta que não têm culpa no cartório é que não!

Isto lembra-me a velha pida do japonês que deu um murro no Spielberg, quando passa por ele:
- porquê?
- os meus familiares morreram no acidente do titanic!
- mais foi um iceberg…
- iceberg, Calrsberg , Spielberg, é tudo a mesma coisa!

P.S.: bem sei que o termo do “bota-abaixo” me foi dirigido com elevada consideração e estima, devolvo-o com a mesma elevada consideração e estima!

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