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Fóruns de discussão de assuntos profissionais dos Técnicos Oficiais de Contas

segunda-feira, 17 de outubro de 2022

O que se passa com a formação? ENCRUZILHADA?



Quando em Julho saiu a benesse da redução de 30 para 20 horas, pairava no ar a incógnita da sua razão de ser.
Depois da suspensão nos primeiros dias de Março de 2020, com anúncio em finais de Janeiro passado, tudo dava a entender que teríamos regressado ao normal.
No dia 6, num intervalo da cerimónia do Porto, que coincidia com a entrada em directo (também) com a quarta semanal, foi dito por quem de direito, que apenas 21% dos membros terão cumprido pelos menos as 20 horas.
Estranho, porque a oferta formativa à distância é muito maior que em 2019 e embora as presenciais tivessem sido retomadas, a participação é muito baixa.
Diga-se que para além da APOTEC, também a APECA e outras entidades privadas registadas para o efeito na OCC, apresentam um leque fabuloso formativo, presencial e não presencial, pelo que torna esta quebra com referência a 2019, algo inquietante.
Também a quebra abrupta de seguidores no canal 1.678.000 em 2020 e 1.076.000 em 2021 (quantos não seriam não-CC’s e de outras profissões da concorrência?) o número de 76.684, tudo indica que não incluía o canal em sinal aberto porque este dá 181 718 .
Recorremos aos números divulgados no “intercalar” publicado na sexta-feira e no relatório de 2019, com fiel de comparação
Diz-se que apenas 18.700 formandos estiveram em sessões presenciais contra 143.000 em 2019.
Claro que com formação à distância, mais apelativa e cómoda, de 18.000 em 2019, passou para 77.000 em 2022.
Diz-se ainda que em 2019 foram 230.000 formandos e que até agora foram 95.000
Aqui está incluindo o congresso/gala, com 3.000 inscrições.
Os dados de 2020 (1.678.000) e 2021 (1.076.000) não são fiáveis uma vez que dizem essencialmente respeito às visualizações no canal e estas não podem contar como formações, na minha modesta opinião.
Quanto à receita na formação, se 2019 foi de 3.100.000 (contra 2.770.00 em 2018), caiu abruptamente para 1.168.000.
Claro que para manter a estrutura será necessário passar as quotas de 10 milhões para 12.5, como forma da máquina funcionar
Uma sondagem ou um referendo, sem direito a contraditório, pelo mesmo tempo de antena, é irrelevante porque à partida o resultado está “feito”.
Deixo contudo duas inquietações:
1 - Com quotas a 180/ano, contra os actuais 144, quem não está a exercer – e até depois de ter sido agraciado com uma medalha – pensará duas vezes se fica ou se parte.
Só a saída de 5000 membros provoca uma queda na receita de quase 1 milhão de euros. Ou seja quase metade do resultado que se vai obter com a subidas das quotas
2 - Mas e como ficará a Formação?
Não seria preferível encontrar as causas da quebra abrupta?
Mas até poderíamos dizer algo em concreto – e há soluções pensadas – mas estamos a ponderar se vale a pena dizer e propor atendendo ao ambiente de caça às bruxas, como aqui aconteceu em Janeiro passado com a história da agenda.
No dia 6 no Porto, reconheceu-se que seria impossível abrir-se tantos processos aos faltosos, como o será com os inquéritos atendendo a que o seu universo é “universal”:
“Sim. O questionário de Certificação de Qualidade deve ser preenchido por todos os Contabilistas Certificados (CC) inscritos na Ordem dos Contabilistas Certificados (OCC)”
Ora, todos, são os 70.000, ou melhor os 68.000 e uns pozinhos.
Se juntarmos ainda a questão da comercialização de programas informáticos e desfecho que poderá ter em 2023, ficamos numa encruzilhada….
Mas para sair dela seria mesmo preciso existir abertura psicológica para discutir a questão nº 2…. A formação que está a ser feita e as razões para a saturação.
Nota1: a utilização do CCCLIX, se as quotas não forem aumentadas, terá que ser cobrado a 120/150€ ano, também referido no dia 6.
Nota 2:
O número dos membros envolvidos nunca é revelado. Por exemplo, é irrelevante o número de formandos, sem que se saiba que isso correspondeu a “n” membros e no Relatório anual se diga quantos cumpriram os créditos no universo dos que são considerados obrigatórios.
S.E.& O.
Quer do próprio, quer da omissão da informação divulgada.
Naturalmente aceita-se o contraditório.
Números arredondados
Martinho Pacheco, Francisco Martins e 5 outras pessoas
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