TSF - Luis Borges
Gregório Rocha Novo, CIP
O director da Confederação da Indústria Portuguesa considera que os efeitos da pandemia nas empresas em Portugal vão ser catastróficos se atingirmos o pico da pandemia. Na sua intervenção na conferência “Gripe A: Informar para Agir”, Gregório Rocha Novo, recordou estudos recentes que apontam para uma taxa de absentismo que rondam os 35 por cento.
O aparecimento em força da gripe A vai vai coincidir com a recuperação económica e pode ter resultados pouco favoráveis.
A opinião foi manifestada por Gregório Rocha Novo, director da Confederação da Indústria Portuguesa que, na sua intervenção na conferência internacional sobre o tema organizada pela TSF considerou que o impacto da doença nas empresas pode ser catastrófico.
«As empresas mais pequenas serão mais afectadas do que as grandes porque o risco de contágio simultâneo pode ser maior e porque contam com menos recursos para substituir os ausentes», disse na sua intervenção.
A CIP quer mais debate público sobre a previsível ausência de trabalhadores nas empresas. Gregório Rocha Novo lembrou que a falta de mão de obra conduzirá ao não cumprimento dos compromissos comerciais por parte das empresas.
«Numa época em que para sair da crise é absolutamente essencial às empresas manter e reconquistar mercados e clientes, através do aproveitamento das oportunidades que surjam, estas podem ficar em risco de se verem confrontadas com a impassibilidade de o fazerem devido a uma situação que não deriva de todo da sua actividade», adiantou.
Perante este cenário, a CIP pede a criação de politicas articuladas e pragmáticas para combater o impacto económico da doença nas empresas
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