Comunidade TOC

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Fóruns de discussão de assuntos profissionais dos Técnicos Oficiais de Contas

domingo, 8 de setembro de 2019

“ALDRABICE INTELECTUAL” ou “DESONESTIDADE INTELECTUAL


“ALDRABICE INTELECTUAL” ou “DESONESTIDADE INTELECTUAL” é o que se pode concluir, quando numa pré-campanha e campanha, se fala de diversos temas cruciais (formação, saft contabilidade, funcionamento da Assembleia Representativa, e outros), de forma “redondinha”, entre o lombo assado e o toucinho do céu.
Nunca ouvi falar verdadeiramente, nem deste conceito de formação, nem de outros temas, mais fracturantes.
Se estes assuntos tivessem sido assumidos, então, naturalmente, nem tinha entrado.
Até admito que "elites" o tivessem feito, mas a mim não chegou!
Já que se comentou publicamente a forma “desrespeitosa” da forma de envio de e-mails, então isso permite-nos, também, tecer comentários sobre conversas privadas.
Assim, assisti a uma tentativa do Vitor Oliveira, à senhora candidata, de a convencer das vantagens do acesso a formações à distância passadas, de modo a que o profissional pudesse aceder, quando lhes fossem necessárias.
A imensa dificuldade em entender, que parece crónico por parte da senhora, e nomeadamente da vontade de encontrar soluções para isso, estarão na origem do projecto, não só ignorar a formação à distância e esta proposta do Vitor Oliveira.
Recordando o programa:
“(e) - Formação; Com a velocidade das novidades legislativas e a dificuldade técnica das mesmas, a crescente complexidade da economia e do mercado onde nos inserimos, para um exercício da profissão pautado por padrões de excelência, a formação profissional contínua apresenta-se com caráter essencial para o desenvolvimento das capacidades e qualificações técnicas dos contabilistas certificados. A aposta no aperfeiçoamento e formação profissional dos membros tem de ser uma preocupação essencial da Ordem dos Contabilistas Certificados, pois através da disponibilização de formação profissional pertinente, ajustada e adequada às necessidades dos membros a Ordem faculta e promove por mecanismos e ferramentas que possibilitem e ajudem profissionalmente os contabilistas certificados. Atendendo ao atual perfil do contabilista certificado, a formação profissional contínua disponibilizada, deve abranger um vasto leque de competências e áreas do conhecimento, englobando, além da contabilidade e fiscalidade, a gestão, administração, economia, finanças, competências digitais, linguísticas, de negociação, boas práticas profissionais, gestão de clientes, etc. (as denominadas soft skills). Sabemos que as exigências profissionais são cada vez mais vastas e complexas, consequentemente, o plano formativo deve ser restruturado, tornando-se mais personalizado e ajustado às necessidades dos membros e oferecendo uma mais diversidade de conteúdos programáticos e níveis de especialização. Atendendo ao acima referido, propomos:
- Restruturação do plano formativo, de modo a fazer face às atuais exigências profissionais; - Promoção de formações que desenvolvam as competências transversais, focadas na informática, gestão e angariação de clientes, gestão do escritório, etc.;
- Aposta na especialização profissional, criando diferentes níveis de formação; - Análise dos custos de inscrição em cada formação, de forma a se personalizar o valor da inscrição face à formação lecionada e ao estado pessoal e profissional do formando;
- Apresentação e disponibilização de um preview do conteúdo programático, materiais de apoio ao curso, identificação e curriculum vitae do formador antes do começo do prazo de inscrição no curso; - Padronização dos materiais de apoio aos cursos de formação, dotando-os da imagem Ordem dos Contabilistas Certificados;
- Reforço na aposta de formações através do e-learning, revendo também as funcionalidades da plataforma, tornando-a mais amigável e com conteúdos especificamente orientados para este tipo de formação, sendo toda esta formação lecionada por formadores com qualificações neste tipo de plataformas;
- Restruturar o modelo de funcionamento das reuniões livres, alterando a composição da monotorização das sessões, passando estas a ser integradas por, pelo menos, um fiscalista, um contabilista certificado, um especialista em segurança social e um especialista em direito do trabalho;
- Permitir que alunos e candidatos, mediante identificação apropriada, participem nas sessões das reuniões livres da Ordem;
- Dar preferência a formadores membros, que exerçam a profissão e/ou que sejam membros do colégio de especialidade, de forma a aproximar o formador da realidade profissional dos formandos.”
Se a Formação fosse uma aposta como Formação…Se fosse!
Se assim fosse não se elevava a fasquia de 24, para 30 horas;
Se assim fosse a formação à distância, estaria vertida no projecto, bem como as formações passadas;
Se assim fosse, todo o historial formativo, era tido em conta;
Se assim fosse, previa-se que nuns anos, há mais motivos para se fazer formações, ora por legislação nova, ora porque passamos a ter entidades, com actividades que não trabalhávamos e necessitamos, nesse ano, de formações passadas;
Se assim fosse, as quarta-livres, não tinham passado a ter “tempo de antena” de 15 minutos ou 20, das iniciativas da instituição, nem se introduzia temas, cujo universo é tão restrito, mas se insiste em fazer, só para encher chouriços;
Se assim fosse, quando se pediu que as questões fossem apresentadas de foram escrita, o formador na mesa, não dizia que aquela questão deveria ser enviada para o departamento técnico, sem que a sala pudesse ficar ao corrente, sequer da pergunta;
Se assim fosse, então não se davam “créditos” por meros eventos, onde aparecem políticos ou governantes;
Mas, ao invés, como diria o ESTEBES: “vamos Cambada, que eu preciso de pintar a “pichina” em “Balongo”, carago”, parece ser a “causa” desta proposta formativa!
Já agora, desde 2006, tenho 470 horas registadas, mais perto de 130, que não eram aceites pela instituição, o que totaliza quase 700 horas. Para não virem como a boca: “o que tu queres é não estares informado”.

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