Nos Revisores parte fundamental do Controle de qualidade passou para a CMVM;
Em 2018, a Autoridade da Concorrência Recomendava que em 13 Ordens, o processo de admissão fosse tratados por entidades externas à ordens;
Tivemos um Bastonário da Ordem dos Médicos, que metia dó de tanta critica à gestão da saúde, porém a mesma Ordem era incapaz de dar seguimento ao caso daquele médico de Setúbal....
Marta Temido, coloca o dedo noutra grande ferida, a gestão dos órgãos de supervisão em matéria disciplinar.
O assunto é transversal a todas as Ordens.
Se a inércia do CJ do Sul, no que toca ao médico de Setúbal, é um absurdo, não é menos nos Contabilistas, que ao fim de 25 anos ainda não possuem estruturas regionais.
Para além de terem aprovado recentemente um Regulamento Disciplinar, que não minha opinião, tem que estar no estatuto e seguir a legislação complementar, foi criada uma norma lesiva dos profissionais, que os coloca OBRIGATORIAMENTE em Lisboa, para tratarem dos seus processos.
Este nosso CJ, ainda está ferido com menos 1 elemento, uma vez que 3 meses após a tomada de posse, 3 deles demitiram-se e não foi possível colmatar todas as 3 vagas.
Sim é necessário incluir elementos externos nos órgãos de supervisão, serem eleitos de forma proporcional e existirem estruturas regionais na disciplina.
Ora aqui está um excelente tema conversa para um Congresso da Profissão.... mas para isso o Governo Sombra estava a mais....
Que chatice estas coisas... apre! Apre!
[https://www.tsf.pt/portugal/sociedade/governo-quer-ver-a-sociedade-civil-representada-na-ordem-dos-medicos-e-desafia-parlamento-12453800.html
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